segunda-feira, 11 de abril de 2011

Das coisas que vejo
todas exalam perfume de confusão.
Parem de se confundir coisas!
Já estou inebriada.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Mato é bom
A casa estará cheia da tua presença
Mais uma vez a grama vai contar a história
Mais uma vez me sentirei em casa

Beija flor o som
A calçada vai brilhar quando você passar
Trepadeiras são teu tapete
E roseiras da janela vão subir ao céu

Enche de luz todos os quartos
Alimenta nosso amor
Seu lugar na sala
Outra vez será só

Só amor
Só saudade
Trepadeiras são teu tapete
E roseiras da janela vão subir ao céu.

sábado, 20 de março de 2010

Mais ainda




Agora: agora é muito comprido para se decifrar.
Um rio de sentimentos escorrega aqui por perto, tão perto que parece escorregar por dentro.
Um agora tão profundo, fundo de poço sem eco.
Vai num fio desenrolado de um novelo que não finda pra se enrolar mais ainda.
É tão longe o agora que foge quando se imagina o que vai acontecer no próximo momento.
Se guardasse numa caixinha enfeitada, ainda fugiria. Ele é comprido mas se espalha.
Vai mais rápido que o pensamento.

domingo, 17 de janeiro de 2010

É difícil entender a vida, mas a morte, não cabe nem na poesia.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Terça de carnaval, 08 de fevereiro de 2005.

Tem dias que o céu fica cinza, emburrado. As vezes chove, chora. Quando é carnaval e faz sol, dia azul, quando é fevereiro e podemos ouvir marchinhas alegres não tão longe quanto deveriam, tudo parece contente. O dia não estava chorando e nem se quer emburrado, eu era que chorava embaixo do sol, eu chorava lágrimas azuis de uma saudade que estava apenas começando para sempre, ou, até mais.

terça-feira, 17 de novembro de 2009


Desde lá, quando comecei a dar face ao sonho, desde lá, quando comecei a dar ouvido às expectativas!

domingo, 15 de novembro de 2009

Entrando no mundo da ilustração.



Quatro folhinhas nascidas ao léu, me levariam pertinho do céu! (Trevo de quatro folhas).